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A artista

Állisson Opitz, 1974. Arquiteta e Urbanista pela PUC-Campinas (1997).Natural de São Paulo, onde reside. Paralelamente a arquitetura, sempre buscou conhecimento em técnicas de trabalhos artesanais, através de diversos cursos livres em lugares como Sesc, SESI e ateliers diversos. Desenvolveu peças em cerâmica por alguns anos, de 2003 a 2011, no Ateliê Ana Bia Borelli. Conheceu a encadernação artesanal em 2010 no Ateliê Portfólio e em decorrência desse trabalho conheceu o design de superfície, e seu desenho migrou para tecidos, porcelanas e outros materiais. Contribuiu na montagem de trabalhos em Bienais de Arquitetura, e em exposições de arte em parques da cidade e na exposição Die Tropen em Berlim. Tendo a curiosidade por processos de produção, sempre se percebeu entre os papéis, os materiais têxteis e a cerâmica. Nos últimos anos participou de uma imersão criativa com a artista e designer Fabiana Queiroga, dos cursos de escultura em argila com o escultor Israel Kislansky, acompanhamentos propositivos com Anelise Valls , Mulheres artistas e Feminismos com Talita Trizoli no Instituto Tomie Ohtake, Técnicas tridimensionais:imersão em esculturas lúdicas com Sara Rosemberg no MCB e Arte Contemporânea e o Gesto com Anelise Valls. 

Representando diversas camadas de percepções acerca de sensações e experiências que viveu e vive em sua vida, e observando as relações e a vida em sociedade, usa diversos materiais em suas obras, como a cerâmica que lhe traz o sentimento de aterramento, mesmo que na sua imperfeição, os bordados como memória afetiva ligada as mulheres da família e seus fazeres manuais, o rasgar do papelão, um material sem valor, trazendo uma forma que não se pode controlar, mas que com o ouro é ressignificado mostrando como podemos ser forjados por fatores externos e alheios a nossas escolhas. Tem também obras em pintura nas quais usa várias técnicas como “aquarelar” a tinta acrílica, deixando manchas se formarem e a tinta escorrer como uma tentativa de controle em vão de emoções e expectativas.

Exposições

-Exposição de 100 a 1000 - Galeria Tato em parceria com o Espaço Ophicina - exposição coletiva - dezembro de 2022/janeiro 2023. Obras na plataforma 100 a 1000.

-1ª Exposição Pequenos Formatos na Oposta – OPOSTA Espaço Inventivo - exposição coletiva - 2023.

-Pocket Expo-Galeria Dezoito–2023, e participação na Nano Art Market, no stand da Galeria Dezoito.

-Exposição individual -"Arquitetura do Ser" - 2024, na Galeria Dezoito

-Exposição coletiva “MARGS URGENTE: Corpo e Alma” na Casa SP-Arte – 2024

-Participação na ART-PE 2024, no stand da Galeria Dezoito

-II Concurso Literário Philos Mulher 2024 – texto selecionado para publicação

-SAV 2024 – Salão de Artes Visuais de Vinhedo – Prêmio Aquisitivo

-Exposição coletiva “18.Sine qua non”- 2024/2025, na Galeria Dezoito.

​Atualmente representada pela Galeria Dezoito.

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Statement

Trabalho com arquitetura há mais de 20 anos e nos últimos anos fui atropelada por questionamentos que há muito vinham me afundando e, ao emergir sobre uma sociedade viciada pelo mercado do desperdício e do sem sentido consumista, passei a procurar respostas ou ainda mais perguntas sobre essas sensações angustiantes que me sufocavam. A esses sentimentos de frustração e solidão, somaram-se a necessidade da busca pela leveza, de confrontar pensamentos, de valorizar o que era desprezado, num ato de rasgar o que era incomodo reconheci novos porquês.


“Viver é um rasgar-se e remendar-se” (Guimarães Rosa)

Publicações e conversas

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